EXHIBITION [DIS]TROPICS #01
ADRIAN LUKE
CÉSAR MENEGHETTI
GIANCARL0 LAT0RRACA
GUSTAV0 T0RREZAN
JÊ AMERIC0
An invitation to reflect on the full occupation of the city, the exhibition [DIS]TROPICS proposes to overcome the physical and symbolic barriers that draw São Paulo.The artists Adrian Luke, César Meneghetti, Giancarlo Latorraca and Jê Américo, in a joint work – curated by the architect Clarice Mester – present to the public, in different media, works that investigate the challenges and the potentialities of the urban space that welcomes us. [DIS]TROPICS, neologism created to embrace the reality and prospects of a now impoverished and unjust, a latitude of urgency.
CÉSAR MENEGHETTI investigates through his consolidated artistic research issues such as the collective and personal memory, the borders in all its aspects using a variety of expressive media, in particular video, photography, and facility where you describe individuals and relationships with people living in social fragility. Back in São Paulo after 27 years he presents the a brand new work Zero to N – moto continuum and N to Zero. A series of imaginary circles realized in drawing / painting on the screen and by the virtual circuit in video loop traced by a motoboy in a roundabout. All circles bring a truth about themselves, are a interpretation of the same phenomenon of movement, but also allude to vicious circles, illusory snares, existential inertia, life cycles, and who knows, infinite.
EXHIBITION [DIS]TROPICS #02
ADRIAN LUKE
CÉSAR MENEGHETTI
GIANCARL0 LAT0RRACA
GUSTAV0 T0RREZAN
JÊ AMERIC0
MÁRCI0 MARQUES
0DIL0N M0RAES
R0DRIG0 LINHARES
PROJETO PARA FUNARTE-SP 09.06 > 29.07.2018
A exposição [DIS]TRÓPICOS #02 é um convite à re exão sobre a plena ocupação da cidade, transpondo as barreiras físicas e simbólicas que surgem na metrópole. Os artistas Adrian Luke, César Meneghetti, Giancarlo Latorraca, Jê Américo, Odilon Moraes, Gustavo Torrezan, Marcio de Carvalho e Rodrigo Linhares dialogam com o público sobre as complexas con gurações da vida na metrópole e problematizam as potencialidades e desa os do espaço urbano onde uma proporção cada vez maior de nossas vidas é gasto em espaços criados pelo homem, em “não-lugares”: nas ruas, nos supermercados, nos ônibus, aeroportos, heliportos, hotéis, nas autoestradas ou mesmo em frente de TVs, computadores e caixas eletrônicos. Essa invasão do mundo de “non-places” que Marc Augé nos faz notar, resulta em uma profunda alteração de consciência, algo que percebemos, mas apenas de forma parcial e incoerente. Já o sociólogo Robert Park, a rma que a cidade é “a tentativa mais bem-sucedida do homem de reconstruir o mundo em que vive o mais próximo do seu desejo. E se a cidade é o mundo que o homem criou, doravante ela é o mundo onde ele está condenado a viver. David Harvey procura explorar o direito à cidade como o principal dos direitos humanos. E se esta considerável quantidade de energia gasta na promoção de signi cado de um mundo melhor e mais justo seja pura retorica? Como é possível construir colocar em prática estes direitos humanos se vivemos num mundo onde os direitos de propriedade privada e a taxa de lucro se sobrepõem a todas as outras noções de direito? Censura,
manipulação da mídia, instigação à polaridade de opiniões, inversão de valores, estado de exceção, relações sociais não são determinadas pela exclusão de um lado e privilégios de outro, onde a desigualdade não é um acidente na história de uma sociedade, mas sim fruto de deliberadas escolhas políticas e institucionais que favorecem a concentração de renda, bens e benefícios públicos. Uma distopia nos trópicos?
[DIS]TRÓPICOS, um neologismo criado por uma necessidade de enunciação da caótica rede de relações entre homem e lugar, um convite à re exão sobre a plena ocupação da cidade, transpondo as barreiras físicas e simbólicas que surgem na megalópole São Paulo, sexta maior cidade do mundo, um contínuo urbano onde convivem 21 milhões de pessoas vivendo em tempos históricos diversos. Em [DIS]TRÓPICOS, os artistas problematizam essas potencialidades e desa os do espaço urbano, propondo expressando de forma crítica e poética elementos naturais e sociais, formas em um novo espaço metafísico não só feito de linhas, círculos, cubos e esfumados, mas que estão dialeticamente envolvidos nessa equação. Nesta segunda etapa de [DIS]TRÓPICOS que será inaugurada dia 9 de junho nas salas Mario Schemberg e Flávio de Carvalho da FUNARTE-SP além de Adrian Luke, César Meneghetti, Giancarlo Latorraca, Jê Américo presentes na primeira etapa, a mostra contará com a presença dos artistas Gustavo Torresan, Márcio de Carvalho, Odilon Moraes e Rodrigo Linhares.
A mostra permanecerá aberta de segunda à sexta- feira das 10 às 18 horas e aos sábados e domingos das 15 às 22 horas na sede paulista da FUNARTE – Alameda Nothmamn, 1058 Campos Elíseos.